E voltou a chover no nosso último dia. Era domingo, um dia que deveria por lei ser sempre de sol. Mas não era. Estava chuvoso, com aquela garoa irritante e o céu encoberto. Bom, que fazer? Aproveitar mesmo assim.
E fomos conhecer o Centro de Andaluz de Arte Contemporânea, que funciona em um antigo convento dos monges cartuxos, que era (ou é? não sei se ainda existem) uma ordem solitária e contemplativa. Conta a história que mesmo antes de o espaço ser um monastério, era um lugar de fabricação de cerâmica, e que um dia encontraram uma imagem da virgem em uma das covas e resolveram construir uma igreja, que depois se transformou em monastério, regido pelos Franciscanos. É interessante como essa história de se encontrar uma imagem sempre se repete.
Em final dos anos 90 do século XX o espaço é transformado em Museu de Arte Contemporânea e recebe exposições de todo mundo.
Bom, não sou a melhor pessoa para apreciar arte contemporânea. As instalações não me dizem nada, ao contrário, me fazem rir do ridículo que muitos deles me parecem. Então, me vi apreciando apenas a estrutura do prédio e o que resta da antiga decoração interior do convento.
Depois saímos para visitar a feira de artesanato (onde comprei uma bolsa lindona! hehehehehe). A cidade, mesmo na chuva e de ser domingo, estava cheia de gente andando pelo comércio das ruas. E, de repente nos deparamos com uma estrutura absolutamente moderna e contrastante com o que existia ao redor: o Metropol Parasol, mas conhecido com As Setas. É uma construção belíssima, de onde se tem uma vista da cidade. Não subimos, fica prá próxima.
E assim nos despedimos de Sevilla, esperando voltar para um pouco mais de tempo. Hoje pegamos um ônibus para Madrid, onde pernoitamos e amanhã voltamos pra casa.