Um bar de tapas em Vila Madalena

Desde que fui comer uma feijoada no Pé de Manga que eu estava de olho no Venga!, restaurante espanhol que fica na mesma simpática pracinha da Vila Madalena. Neste fim de semana fomos lá.

O Venga! é na verdade um bar de tapas, com um cardápio cheio de coisas que pareciam deliciosas. O espaço é interessante, com uma “barra” enorme e algumas mesas espalhadas nas varandas.

Como era hora do almoço resolvemos pedir uma das poucas opções de comida em maior quantidade. É assim, o cardápio de tapas é enorme e de pratos servidos no “almuerzo” é um cartazinho com 3 ou 4 opções. A chuleta, nossa primeira opção, não tinha mais (segundo o garçon, as que tinham foram devolvidas pelo chef porque eram muito duras), então pedimos a paella marinara, uma paella somente de frutos do mar. E estava mesmo deliciosa!

Mas o grande barato desse bar são as sangrias. Feitas na sua frente (se voce estiver no balcão, claro), elas podem ser de vinho tinto, branco ou um rosé espumante. Uma delícia que pode lhe deixar completamente “borracho”.

Bom, agora preciso voltar lá para provar umas quantas tapas que “marquei” no cardápio.

Ele fica na Rua Delfina, 196 – Vila Madalena

O Bar do Alemão em Curitiba

Semana passada estive em Curitiba e procurando um lugar interessante para comer acabamos indo ao Bar do Alemão, no Centro Histórico. Para ser uma choperia o lugar é relativamente pequeno e prá completar, como estava chovendo, uma multidão de espremia na parte interna do Bar. De qualquer maneira é um bar com aquelas características de decoração que se supõe se “tipicamente” alemã: madeira escura nas mesas, vigas idem no teto, fotos de cidades alemãs e daí prá frente.

A comida é também aquela “típica”: salsichas, chucrutes, saladas de batata. O ponto alto mesmo é o chope submarino. Eles servem uma caneca de chope (daquelas “típicas”) e dentro dela vem uma canequinha com steinhagen. Isso mesmo, dentro do chope, o steinhagen. Assim, ó:

Não é interessante? O problema é que não dá prá sair tomando canecas e canecas de chope, sob pena de sair carregado. A vantagem é que voce leva a canequinha prá casa. Não é fofo?

Mais um bar de petiscos, o Terroir

Estava pensando nesse estilo de bar que tem aqui, onde se come porçõezinhas deliciosas e bebe-se vinho ou cerveja. E ai me dei conta que essa é a versão americana para o boteco e seus petiscos, onde se come coisinhas deliciosas e se bebe. E não só vinho e cerveja, mas sobretudo cerveja. A diferença, é claro, está no clima, que no nosso boteco é muito mais animado.

Ontem fomos conhecer mais um desses bares, o Terroir. Mas a característica marcante dele é, sem dúvida, o cardápio. Não o que servem, mas o cardápio em si: um fichário com não menos do que 30 páginas, com páginas e páginas de descrição e explicação sobre os vinhos que servem. E o grande destaque entre os vinhos está para o Riesling. Não sei porque. É tanto que terminamos pedindo um, que nem era essas coisas toda. Para o meu gosto, muito doce.

Mas havia paginas e páginas contando sobre uma bebida chamada mead, que ela era uma bebida ancestral, que os celtas já bebiam, que Platão a adorava, enfim, tivemos que tomar pelo menos um cálice do tal hidromel. E é uma delicia!!!! Então, se forem no Terroir esqueçam o Riesling, mas não deixem de experimentar o mead. Vale a pena.

Outra coisa que me chamou a atenção é onde eles servem a água. Não sei se já disse que SEMPRE se serve água em todos os bares e restaurantes. Mesmo que voce não peça, a primeira coisa a chegar à mesa é sempre água.

Pois no Terroir eles servem a água em uns potinhos de vidro, parecido com aqueles que vem com geleia ou molho e que parece que só fizeram retirar a tampa, lavar e colocar a água. Achei estranho, mas Thaisa me disse que é a maior moda por aqui. Vá entender.

 

Um dos melhores de NY é menor do que minha sala

Fomos comer no Grafiti, um restaurante indiano apesar do nome, minúsculo. É realmente impressionante como é pequeno o espaço e só vem ratificar a máxima que tamanho não é documento. Sim, porque ele é um dos restaurantes mais famosos de Nova York. Não é exatamente um restaurante como conhecemos, mas um lugar que serve pequenos e bem elaborados pratos, mas tão pequenos que, por exemplo, pedimos 7 para nós 3. Então, é um lugar para quem gosta de degustar o que come, apreciando os sabores e as texturas. E o vinho tem preço fixo de $25 a garrafa, qualquer que seja a marca.

Fiz essa foto para tentar mostrar a dimensão do espaço. Se voces vissem o banheiro… deve ter uns 60 cms por 1 metro. Pra lhe dar uma base (como dizem os mineiros) a pia está situada atras do vaso. E olha o ecletismo da decoração.

 

 

 

 

 

 

Saimos de lá e fomos tomar um sorvete num lugar chamado Lula’s. Claro que eu adorei!!!

Quer comer uma rabada em Nova York?

Hoje almoçamos em um restaurante cubano super bonitinho. Pequenininho, como praticamente todos por aqui pelo East Village, bem arrumadinho e com um menu para matar as saudades da terra: todos os pratos são acompanhados por feijão preto e arroz branco!

Na lista dos pratos tinha um tal de rabo encendido, com uma descrição muito parecida com o rabo de toro dos restaurantes espanhóis. Não resisti e pedi. Era mesmo a rabada feita como fazem os espanhóis, temperada com vinho tinto. Uma delicia. E para acompanhar (e para confirmar que era cubano) um pure de banana muito interessante.

Recomendadissimo. Chama-se Café Cortadito e fica na Rua 3 com a Avenida B, bem no East.

Um bom restaurante em Belo Horizonte

Se voce quiser não ter surpresas desagradáveis em BH, fique por perto do Savassi, um bairro charmosinho, com bons restaurantes, bares, livrarias, lojas de roupa e tal e coisa. Pois foi por lá que comemos melhor. Num misto de livraria, café e restaurante chamado “Café com Letras“, o lugar é simpático, com um pessoal super legal, as mesas entre as prateleiras de livros.  Comi um deliciosíssimo steak com molho de jabuticaba, que estava de comer agradecendo aos céus.

Super recomendo!

E por fim, los mariachis

Depois das pirâmides, e recusando a Virgem, fomos comer. Pedimos uma sugestão ao Sr. Raul e ele nos levou a Fonda de los Recuerdos, um restaurante veracruzino muito interessante. Não parecia um restaurante turístico, mas um daqueles onde se reunem as pessoas do estado de Vera Cruz. Comemos muito bem, sempre perguntando se não “picava”, e bebemos uma Corona geladinha.

E lá prás tantas chamamos os mariachis para cantar para nós. Eles cobram 60 pesos (mais ou menos 5 dolares) por música. Pagamos por duas: uma veracruzina e um bolerão dos Los Panchos. Valeu cada centavo. Tenho um filme. Depois posto.

La Fonda de los Recuerdos