A ideia do segundo dia era fazer um city tour e conhecer o geral da cidade. Mas antes precisamos comprar um sapato para Fá. E ai fomos em um local que imaginavamos que nem mais existia no mundo: a Sears. E ela comprou uma babuche vermelha que estava em promoção.
Dai tomamos o Turibus. Pagamos 125 pesos (com 1 dolar se compra 11 ou 12 pesos) por cada uma. Seu Raul havia nos dito que ele (o ônibus) iria até Xochimilco. Que poderiamos descer, passear e depois voltar nele mesmo. Ai quando entramos e olhamos o mapa, vimos que ele não passava nem perto de Xochimilco.
Até porque Xochimilco é longe prá caramba. Descemos do turibus e fizemos o seguinte percurso: de metro até o fim da linha na estação Taqueña, uns 40 minutos. Depois tomamos um trem que percorreu 18 estações até Xochimilco, o que durou quase uma hora. Descemos e andamos mais um 20 minutos a pé. Uffffffff…. cansou, viu?
E dai que tomamos os barquinhos que fazem o percurso do canal. É muito legal esse passeio. O canal é o último que resta de uma grande lagoa que tomava quanse toda a cidade do Mexico e, segundo nosso condutor, é patrimônio da humanidade.
No percurso existem barcos com mariachis, que se a gente paga, eles nos acompanham tocando e cantando. E existem barquinhos com o pessoal vendendo comida e bebida.
Nas margens do canal existem residencias grandes e algumas bem simplinhas, mas todas muito arrumadinhas.
Nosso maior problema foi o nosso condutor, Dom Roberto. Era um homem que deveria ter uns 70 anos e fazia um esforço tremendo para empurrar o barco. Esqueci de dizer que os barco são empurrados com umas varas enormes, que tocam o fundo do canal. Pois Dom Roberto arfava a cada empurrada da vara (ops!). E reclamava do vento. Ficamos aliviadas em ter contratado o passeio menor, porque ele não iria aguentar se fosse mais tempo. Coitado. Pagamos um almoço para ele e no final o “miserave” ainda veio nos cobrar propina (gorjeta). Eita povo!