Forum Romano, Colosseo e o aniversário do Nonno

O dia amanheceu belíssimo, como se o aguaceiro do dia anterior tivesse lavado e enxaguado o céu. Nosso programa foi conhecer o Coliseu, Colosseo para os daqui. Com esse dia lindo resolvemos ir a pé desde nosso hotel, pela Via del Corso, olhando as lojas. Eram 11 horas da manhã e a rua estava já entupida de gente, acho que por causa do sol.

A Via del Corso começa (ou termina?) na Piazza del Popolo e termina (ou começa?) no Monumento a Vitorio Emanuelle, que fica muito próximo ao Coliseu. Em frente ao Vitorio demos uma parada para olhar a Coluna de Trajano, que é a original e da qual a Antonina é uma cópia. Sentamos para aprecia-la, olhar o movimento, mangar do povo e tirar um selfie.

Monumento a Vitorio Emanuelle
Monumento a Vitorio Emanuelle

A partir dai toda a região é História. E é impressionante. Em frente a Coluna de Trajano, ao lado do Monumento, tem ainda muito bem preservado o Mercado de Trajano, tipo como o primeiro shopping center da História, justo porque era composto por diversas lojinhas dos mais variados artigo.

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Preciso dar os créditos dessas informações a Giovana, que como uma mulher super conectada, comprou um chip com 4 Giga de velocidade de internet. Em todos os lugares históricos, ela chamava os cards do Google e ele nos contava tudo sobre o lugar.Foi ótimo!

Nossa primeira visita foi ao Forum Romano, lugar onde se reunia o povo de Roma para ir aos templos, fazer comércio ou simplesmente passear. O local tem vários monumentos com apenas seus alicerces, mas ainda pode-se apreciar um belíssimo arco de triunfo construído no século VII antes de Cristo, que está praticamente intacto.

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Do Templo de Pólux e Castor restou apenas as colunas, mas são lindas.

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Nessa foto, vê-se à esquerda uma igreja. Pois ela foi construída preservando as colunas capitolinas do Templo de Antonino e Faustina e teve, inclusive suas naves laterais demolidas para melhor apresentar a construção original.

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Confesso que não percorremos o Forum completamente. A extensão é enorme e nos deu fome no meio do caminho.

E fomos comer por ali por perto. Nossa entrada no Coliseu era às 17 horas, o que nos permitia ter um almoço decente. Procuramos pelo becos adjacentes, mas só tinha restaurante daqueles que põem o cardápio com as fotos dos pratos, e eu acho que esse tipo de restaurante não é confiável. Nunca entro neles.

Encontramos um legal e, apesar de todo mundo estar comendo na calçada, preferimos “inside”. E a senhora nos levou por um labirinto de salas até a mais do fundo, onde havia somente nós e uma família comemorando o aniversário de um senhor. Na hora dos parabens (“Tanti auguri a te/Tanti auguri a te, nonno”), cantamos junto com a família e batemos palmas para o nonno, que completava 67, mas tinha cara de mais de 70. Dai que a família nos serviu bolo e champanhe, e brindamos todos pela “felicita” do nonno. Quando eles saíram, deixaram a garrafa de champanhe com quase metade. Fomos lá na mesa e deixamos pros garçons apenas um pouquinho  😀

A verdade é que saímos meio trôpegas para conhecer o Coliseu. Me faltam adjetivos para qualificar a grandeza, a beleza e a arte da engenharia e arquitetura desse monumento. Giovana leu para a gente tudo, mas confesso que não consegui memorizar. Vou ver se ela escreve um post específico sobre isso.

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E eu não o imaginava assim. Pensava que as arquibancadas estavam preservadas e que seria possível caminha por elas. Mas, o mais impressionate são as construções abaixo do solo, onde ficavam os animais e os lutadores que se apresentavam antes dos gladiadores. Esses entravam em glória pela porta principal do coliseu, para serem ovacionados pelo público.

O fim do dia nos brindou com uma luz belíssima de pôr do sol. E assim nos despedimos do Colosseo

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